Friday 27 August 2010

WE'LL GO NO MORE A-ROVING

Em Sintra DSC04779
SO, we'll go no more a-roving So late into the night, Though the heart be still as loving, And the moon be still as bright. For the sword outwears its sheath, And the soul wears out the breast, And the heart must pause to breathe, And love itself have a rest. Though the night was made for loving, And the day returns too soon, Yet we'll go no more a-roving By the light of the moon. by: George Gordon (Lord) Byron (1788-1824)

Tuesday 24 August 2010

Soneto de agosto

Tu me levaste, eu fui... Na treva, ousados Amamos, vagamente surpreendidos Pelo ardor com que estávamos unidos Nós que andávamos sempre separados. Espantei-me, confesso-te, dos brados Com que enchi teus patéticos ouvidos E achei rude o calor dos teus gemidos Eu que sempre os julgara desolados. Só assim arrancara a linha inútil Da tua eterna túnica inconsútil... E para a glória do teu ser mais franco Quisera que te vissem como eu via Depois, à luz da lâmpada macia O púbis negro sobre o corpo branco. Vinicius de Moraes

Friday 20 August 2010

Sines. Antiga estação férrea ...

... e os seus azulejos, marca portugesa, com certeza, que registam aspectos, gentes e momentos da história daquela localidade. Hoje, a estação já não serve o seu objectivo original. Cumpre, no entanto, uma outra tarefa: é escola de artes.

Tuesday 17 August 2010

Por Peniche

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Desculpe (?!!): Como é que diz que disse? Papou-a?! Quem a quem? Quando? E onde? P A P Ô A é um maravilhoso promontório em Peniche, cidade com poucas praias e muitas escarpas, onde gosto de parar para apreciar a força do mar, vendo as ondas rebentar violentamente e, paulatinamente, ir formando rendilhados em rochas insuspeitadamente duras. Onde nos sentimos pequenos, microscopicamente pequenos, nesta bola que não passa de um pequeníssimo grão de poeira universal.

Tuesday 10 August 2010

Lisbon at night

Festival dos Oceanos, a ocupar as noites populares de Lisboa, este Verão. Aqui, captada a noite de fado cantado por luso-galega, no Domingo, na Praça do Município.
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Tuesday 3 August 2010

Farol do Bugio

Quando o Sol na mais alta pira ardia Nas distâncias igual do ocaso à Aurora, Diógenes, que o raio não ignora, Com uma Luz pelas ruas discorria. Que pretende essa estranha fantasia, Ou que queres Diógenes agora, Que essa Luz te descubra, que em tal hora Não to mostre melhor a Luz do dia? Mas se buscas um homem porventura, Em quem nada condenes, nada acuses, Bem que o vejas à Luz, que tudo apura. Esse deixa farol, da Luz não uses, Que como o homem capaz tem sorte escura, Não se costuma achar nunca com Luzes. André de Figueiredo Mascarenhas
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