Thursday, 29 September 2011

A nossa janela para o horizonte sem fim

O mar!
Essa janela, do tamanho de um grande portão, que a natureza nos ofereceu.
O calendário português marca, hoje, a celebração do Dia Mundial do Mar.
O Dia foi criado pelo Conselho de Administração da Organização Marítima Internacional (IMO) e foi comemorado pela primeira vez a 17 de Março de 1978, durante a Convenção da Organização Marítima Consultiva Intergovernamental (IMCO).
Actualmente, a comemoração decorre na última semana de Setembro, mas o dia exacto em que é celebrado é, contudo, da responsabilidade de cada Governo.
Esta data é destinada a chamar a atenção para a importância da navegação segura, da segurança marítima e do ambiente marinho e para enfatizar o trabalho da Organização Marítima Internacional.

Wednesday, 28 September 2011

Voo rasante por Itália - Pádua e Pisa

O grupo fez uma rasante, quer a Pádua, quer a Pisa.
Quase nem deu para sentir os pés nessas cidades. A bem dizer, em Pisa não se sentiram, propriamente.
Foram pontos de passagem para outros destinos que estavam no roteiro programado.
PÁDUA, como não podia deixar de ser, tinha uma atracção histórica marcada connosco: A Basílica de Santo António de Lisboa - perdão, de Santo António de Pádua, "O Santo", que é o padroeiro da cidade (não digo das cidades porque, em Lisboa, reina S. Vicente).
A Basílica é um monumento aos sentidos visuais mas, como em quase todos os monumentos em Itália, o "no photo" é um aviso prévio e um grito permanente nos ouvidos. Aqui, dado pelos homens da segurança e pelos "santo antoninhos" modernos que não param de andar a vigiar os turistas. E são demolidores, na forma como são dados e escutados.
Mas, por Itália, houve locais onde o "no photo" foi substituído pelo "no flash", ou mesmo nenhuma restrição é apontada, haja Deus e Santo António de Lisboa!
Voltando à Basílica de Pádua, um dos pontos de maior afluxo humano é o local onde fica o que resta do que foi mais humano de "O Santo": o seu corpo .
O tempo ter-se-á encarregado de uma parte da sua destruição, mas o canibalismo de órgãos e partes do corpo tê-lo-á precedido, para distribuição de relíquias "urbi et orbi".
Eis como o movimento religioso nascido de Cristo, desde cedo na sua história, cavou fossos de contradições: propaga a vida, mas apela ao sofrimento e incide os seus signos em tudo o que é a morte. A culminar, quem for santo verá o seu corpo ser retalhado - língua, coração, etc, etc, cortados aos pedaços, metidos dentro dos relicários, e espalhados pelas igrejas.
E, como não é no momento do nascimento, mas da morte, que a Igreja coloca a enfâse, eis que um santo nascido em Lisboa, porque morreu em Padova, ali tomou o nome.
O conjunto de fotos que se seguem às de Pádua é relativo "à memória" de PISA, à "cittá de Pisa" que, de facto, não mais são que fotos tiradas na Praça dos Milagres, onde se situam imponentes monumentos religiosos (até um cemitério, muito visitado, mas que, por mim, deixei para visitar quando partir deste mundo), incluindo o monumento mais olhado: a Torre inclinada de Pisa.
Há um local com marcações no asfalto para facilitar a tiragem da posição de foto mais gasta daquela torre (sempre esgotado, pelo que há que escolher outros locais): alguém coloca-se como se estivesse a suportar a inclinação, ou a empurrar a torre para o lado onde se inclina, e o fotógrafo, em ponto estratégico, lá dispara a máquina.
Como podem ver nalgumas fotos, nem todos os fotógrafos conseguem o "efeito visual" pretendido.
Vou agora a correr para o autocarro, digo, avião, a ver se ainda consigo fazer mais visitas.
Até lá.

Sunday, 25 September 2011

Voo rasante por Itália: Verona

Retomando o voo.
A parte da cidade que me viu passar, apresentava-se com alguma notória degradação na manutenção das fachadas dos edifícios, um pouco escura.
 Verona é um dos locais onde se passa a história da peça Romeu e Julieta, escrita por William Shakespeare.
No centro da cidade existe uma vila (palacete) onde, pelo que conta a história, Julieta morava, e que é o grande marco da cidade, que recebe a fama de cidade dos namorados, atraindo centenas de turistas. E, claro, também lá caí, vendo um corropio de almas entrando e saindo da pretensa casa onde se desenrolou o azarado namoro; as réplicas da cama e dos trajes do Romeu e da Julieta, e uma estátua de Shakespeare, afinal merecida, pois é o responsável pela romaria permanente de turistas que, a troco de uma qualquer sorte prometida, se atropelam a passar as mãos pelo peito direito da estátua de Julieta, já bastante polido de tanto teimoso esfreganço.
Vamos a algumas vistas.

Wednesday, 21 September 2011

Homenagem à maternidade. Botero.

Andei por cá, sem sair, mas sem entrar na net, ou quase. Mal entrava, logo saía.
Paredes a pintar, cabos desligados - da electricidade, do telefone, da tv e da net - obrigaram-me a passear-me com o mini a tiracolo, à procura de pontos de net grátis, nada fáceis de encontrar, especialmente quando deles se precisa.
Da minha última incursão pelas fotos, ainda guardei algumas por apresentar, como as que se seguem. Perto do Parque Eduardo VII.
A ver se retomo a teclagem, dentro de pouco tempo, agora que os cabos começam a ligar-se.
DSC09552 DSC09551 DSC09550 DSC09908

Tuesday, 6 September 2011

Red Bull - 2ª Corrida Carros Loucos - Lisboa 2011/09/04


Parque Eduardo Sétimo, em Lisboa.
Antigamente, chamavamos-lhes "Carros de Caixas de Sabão", mas já não são.
Carros loucos, feitos por gente atinada, correndo como loucos, numa louca corrida.
Boxes com louca animação que se propagou aos milhares de mirones que me dificultaram a posição para apanhar melhores olhares.
Pareceu-me que com uma prova ao teor de sangue no alcoól a cada condutor e... nem um seria autorizado a pegar no volante.
Nem todos chegaram à meta e nem todos chegaram inteiros. Alguns chegaram a uma velocidade que deu para os penduras corredores a pé chegarem ao mesmo tempo. Mas houve os que pareciam foguetes.
Uma crítica à organização por se ter esquecido que, actualmente, cada espectador é um fotógrafo. Uff, como foi difícil sacar umas fotos, desde as boxes (havia o anúncio de que estavam abertas ao público, desde as 10:30, e que a corrida começava às 15:00, mas não disseram quando é que as boxes fechavam!).
Ainda assim, um balanço muito positivo. Valeu a pena.