São uma praga!
São insuportáveis, com tanto escarcéu que fazem!
Já invadiram todo o território costeiro e entraram alguns quilómetros dentro do que estava reservado aos humanos.
Como se alimentam de quase tudo, mas muito especialmente de alimentação residente dentro dos mares, engolem litros de água salgada na sua fome voraz. Resultado, são piores do que as pombas que, tal como elas, são umas desavergonhadas, cagando por tudo quanto é lado, fazendo pontaria às cabeças de todos nós, pobres humanos. Há quem diga que os políticos, em momentos de longa meditação, se expõem tanto às pombas e às gaivotas que até lá por dentro já estão repletos das suas marcas aéreas penosas.
Odeio estes animais, as gaivotas, porque fazem questão de acertar no meu carro que, sendo preto, assim fica marcado de selos brancos que logo têm que ser lavados a correr, antes de começarem a comer a tinta, tão ácidos e salgados são os seus selos.
Se eu também voasse, obrigava-as a irem limpar o que tinham feito, lambendo tudo, para me pouparem uns euros nas lavagens da chapa.
Mas são graciosas no seu voo, atraentes à vista, lindas com a sua cobertura de penas sempre limpas e sedosas, com uns olhos curiosos e multicolores, calmas à nossa aproximação, embora super-desconfiadas, afoitas à oferta de comida.
Por isso, não resisto a captá-las em fotos, das quais algumas aqui ficam.