Para este Verão, a zona ribeirinha de Setúbal foi decorada com roazes-corvineiros coloridos, produzidos para o concurso “Golfinho Parade”, e que, no Parque Urbano de Albarquel, estão a ser apresentados nas três posições consideradas mais icónicas para representar aqueles mamíferos da ordem dos cetáceos: a sair, a sobrevoar ou a mergulhar na água.
Começo por dizer duas coisas boas e duas coisas más, acerca deste evento.
Primeiro as más:
1 – Mas que raio de local foi escolhido pelo município para apresentar o evento, ainda por cima, tendo a cidade tantos, tão bons e bem melhores do que aquele para este fim. Mas acredito que terá havido razões para esta decisão. Como efeito visual fotográfico, em minha opinião, não poderia haver muito pior.
2 – Pior que a anterior, só o nome escolhido: “Golfinhos Parade”. Um composto de uma palavra em português e a outra em inglês. Se mais palavras houvesse... ficava-se a conhecer tantas línguas nacionais, quantas as palavras. Talvez o efeito fosse agradar a gregos e troianos, ou a português e turista.
Agora as boas:
1 - Foi uma boa ideia e é bastante apelativa, até tendo em consideração um dos objectivos assumidos: levar turistas à cidade. Melhor, só criar o hábito no calendário e repetir o evento (com algumas inovações) ano após ano.
2 – Ficam de parabéns todos os intervenientes: os mentores e dinamizadores da ideia e os participantes/artistas que pintaram as réplicas, com 2,5 metros de comprimento e envergadura à escala, dos roazes que habitam o Estuário do Sado.
“É impossível pensar no rio Sado e não o associar imediatamente aos golfinhos (roazes-corvineiros).
É impensável olhar para o rio Sado sem a expectativa de ver um golfinho a sair das águas num salto que nos continua a surpreender pela harmonia, pela beleza.
Golfinhos e baía de Setúbal, uma das mais belas do mundo, são duas imagens inseparáveis.
Por isso, decidimos promover uma acção que sublinhasse a importância dos golfinhos no imaginário sadino.”
Começo por dizer duas coisas boas e duas coisas más, acerca deste evento.
Primeiro as más:
1 – Mas que raio de local foi escolhido pelo município para apresentar o evento, ainda por cima, tendo a cidade tantos, tão bons e bem melhores do que aquele para este fim. Mas acredito que terá havido razões para esta decisão. Como efeito visual fotográfico, em minha opinião, não poderia haver muito pior.
2 – Pior que a anterior, só o nome escolhido: “Golfinhos Parade”. Um composto de uma palavra em português e a outra em inglês. Se mais palavras houvesse... ficava-se a conhecer tantas línguas nacionais, quantas as palavras. Talvez o efeito fosse agradar a gregos e troianos, ou a português e turista.
Agora as boas:
1 - Foi uma boa ideia e é bastante apelativa, até tendo em consideração um dos objectivos assumidos: levar turistas à cidade. Melhor, só criar o hábito no calendário e repetir o evento (com algumas inovações) ano após ano.
2 – Ficam de parabéns todos os intervenientes: os mentores e dinamizadores da ideia e os participantes/artistas que pintaram as réplicas, com 2,5 metros de comprimento e envergadura à escala, dos roazes que habitam o Estuário do Sado.
“É impossível pensar no rio Sado e não o associar imediatamente aos golfinhos (roazes-corvineiros).
É impensável olhar para o rio Sado sem a expectativa de ver um golfinho a sair das águas num salto que nos continua a surpreender pela harmonia, pela beleza.
Golfinhos e baía de Setúbal, uma das mais belas do mundo, são duas imagens inseparáveis.
Por isso, decidimos promover uma acção que sublinhasse a importância dos golfinhos no imaginário sadino.”
1 comment:
Hola Agridoce,
De regreso,he podido apreciar tus anteriores posts y las fotos de Italia, maravillosa Italia, todo es historia e historia del arte.
Ya sabemos lo que son los delfines y esta iniciativa es más bien para atraer los turistas y me hubiera interesado pero no sabia de esta exposición. Estuve una semana por las playas del Estoril, Cascais y Guincho con nuestro acompañante Eolo que dio riendas sueltas a Bóreas y Céfiro que nombras en tu anterior post. En Cabo da Roca, había que luchar contra el viento para avanzar y en la playa del Guincho experimenté las picaduras de la arena. Cuando los elementos se enojan demuestran su fuerza y nuestra vulnerabilidad y también la hostilidad de la naturaleza para los turistas deseosos de estar tumbados en la playa como yo… No obstante estas condiciones climáticas permiten visitar otros lugares de interés turístico y “comercial”. Pues la costa lusitana no es para el turista de Benidorm o Torremolinos. Hasta pronto,
C.
PS: Expo de vacas en Bruselas en 2003 para promover el turismo por las calles de Bruselas en 2003 (“Art on Cows Brussels 2003”) y expo de delfines en Setúbal en 2011. Las ideas se exportan.
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